QUEM
SOU EU? E QUEM ÉS TU?
Enquanto síntese biológica existencial
nós somos uma estrutura corporificada que toma várias formas no continuum da vida. Criamos uma
identidade que não é necessariamente o nosso nome ou um número, vestimo-nos de
uma roupagem para nos apresentarmos como uma imagem do Eu que acreditamos Ser.
Isto é importante para o reconhecimento do mundo, mas este Eu não é fixo, pois
a depender do momento e necessidade podemos trocar de hábito.
Para se fazer uma roupa, um fato, precisamos
de várias partes para compô-la, que podem ser todas da mesma cor, tamanhos
diferentes, e composições das mais variadas, mas em essência continuamos por
traz do hábito que vestimos ou investimos, algumas vezes nos habituamos a
vestir sempre o mesmo ou trocamos de hábito a todo momento. A questão
primordial é a identificação com um hábito em detrimento de muitos outros pois
acreditamos que esta é a melhor forma para o outro nos ver, o que nada mais é
de uma questão egoíca diferenciada da essência do Eu que é a nossa natureza em si,
desprovida de qualquer julgamento e simplesmente motivada para a vida.
Quando compreendemos que somos os
agentes das trocas de hábitos, podemos ter a capacidade de decisão e termos
escolhas mais conscientes e adequadas às contextualizações para um melhor relacionamento
Eu – Tu com uma mente flexível sem a necessidade de julgamento de quem és Tu.
Evilázio Lima